Lembranças

julho 28, 2010 at 1:09 am (Neutra, Reflexiva) (, , )

Conversando com a Letícia. Lembranças, fotos. Escrevi algo meio aleatório, ou não. Tudo ligado dentro de uma cabeça confusa.

-(—- Lembranças

Sonhos acontecidos
Não diria realizados
Que fosse a falta de entedimento
Ou surpresa do momento

Planos desajeitados
Um pouco afetados
Pela experiência, pela ciência
Pelo convívio, pela essência

São coisas boas, são coisas ruins
A vida com começos e fins
São palavras que te feriram os lábios
Mas também as que te tornaram sábio

—-)-

Musa. DCLXVI

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Deprecado

julho 26, 2010 at 6:31 am (Neutra) (, )

Txuna indo embora. O último dia foi bem tenso em seu final, meu humor mudou subitamente. Péssima lembrança. Bem que eu queria me conhecer ou que alguém me conhecesse pra me falar o que está acontecendo comigo.

-(—- Deprecado

Vazio hoje, talvez o dia, talvez meu interior
Não, não é fome
É guerra com o querer e o desquerer
É a saudade que está e não some

Uma sensação de culpa
Nem sei de que posso ser culpado
É possível que de coisas boas
Mas não se parece com este estado

A falta de dormir me cansa
Não quero jogar, não quero me jogar
Quero permitir que o tempo passe
Mas não deixar o dia acabar

—-)-

Musa. DCLXVI

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Sonho

julho 16, 2010 at 2:39 am (Neutra) (, )

Uou. É a segunda vez que escrevo algo pensado essa semana. Quando escrevo sem sentir, não precisa ser baitolice-mela-cueca. Desta vez, o assunto foi sugerido pela Nikki: Sonho. Creio que ficou interessante! Meio subjetivo o assunto em meio ao texto, mas ainda assim está implícito!

-(—- Sonho

Luz estranha que vejo pela janela
Deve ser o sorriso de uma mulher bela
Ou talvez alguém andando com uma vela

Saio de casa para conferir
Meu chapéu voou com o vento a se divertir
Não a encontro! Melhor voltar a dormir

Desisto da minha curiosidade
Volto para meu quarto já com saudade
Sono bom, cama e realidade

Levanto com a sensação de conhecer
Dejavu, pode-se dizer
Aquela luz lá fora, tenho de ver

O medo da decepção é de dar dó
Espero que essa luz seja objeto e esteja só
Ao passar pela porta, não vejo nem pó

Quando volto ao meu lar
Ali estava a luz a me olhar
Seu sorriso radiante a me esperar

Então eu acordo, na hora que ía saber
Bom, sinceramente não sei se deveria querer
Pois a luz era verdade e eu não queria a ver

—-)-

Musa. DCLXVI

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Promessas

julho 13, 2010 at 9:19 am (Neutra) (, , , )

Tava conversando com a Raíssa, namorada do Rato, e, conversa vai, conversa vem, chegamos a um assunto: Promessas. Resolvi escrever alguma coisa sobre promessas e saiu isso aí, espero que gostem.

-(—- Promessas

Arte de prover esperança
Pintar o fundo antes de escolher sua cor
Rimar palavras pré-escolhidas
E ainda achar que faz um favor

Categoria de quem planeja
Cumprir para você é diferente de para outrem
Negar os contra-tempos do destino
Pior quando espera-se algo além

Promessa é coisa de cartomante
Enrolar todo mundo que lhe diga amém
Ler a merda do futuro
E acertar só o que lhe convém

—-)-

Musa. DCLXVI

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Coração

julho 10, 2010 at 8:46 pm (Reflexiva) (, , )

Esse negoço de ficar se iludindo, não funciona. Achar que você continua o mesmo, que significa a mesma coisa. Idiotice.

-(—- Coração

Noite sem álcool, coração
Inconstante teu pulsar
Achei que trabalhaste com meu orgulho
Ilusão para admirar

Quiseres ser profano, sem juízo
Sabes que quando foste, não pudeste ser
Morreste no dia quinze de junho
Por essa essência que careceste absorver

—-)-

Musa. DCLXVI

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Essência

julho 5, 2010 at 5:32 am (Neutra) (, , )

Preocupado. Mais preocupado que sofrente.

-(—- Essência

Pelos vales da desilusão eu caminhei
Mas a luz esteve comigo
Sempre mais forte que qualquer situação
Não foram fáceis vitórias te digo

As batalhas dessa tortuosa jornada
O céu chorando sobre o solo pós-guerra
Como quem não esperava aquilo
Demasiado sangue cobrindo a terra

E no fim, encontrei meu eu
Foi o que sempre procurei
Era bom, como outro jamais seria
Do reino que servi, me tornei rei

Os corpos dos meus inimigos
Quais cabeças fiz rolar
Sepultei e prestei homenagens
Desafios transpostos, tive de os honrar

E no momento enfrento a pior provação
Não tenho notícias de minha amada
Minha rainha me deixou
Morrerei a vida como alma abandonada?

—-)-

Musa. DCLXVI

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Turbilhão

julho 4, 2010 at 1:16 am (Neutra, Reflexiva) (, , , )

Bom, escrevi o que acabei de sentir, um certo abandono. Talvez uma traição, então aquele turbilhão de sentimentos e idéias na cabeça. Um simples desabafo, uma conversa com meus sentimentos. Sei que ficou grande, mas espero que gostem. =D

-(—- Turbilhão

[Eu]
Não sei o que sentir
Agora meu mundo desabou
Bem que eu queria mentir
Talvez omitir, mas me falhou

[Amor]
Você deve perdoar
Mas só quando amar a si
Conseguirá amar seu par
Ela só depois de ti

[Eu]
Mas não sei se ela pecou
Eu não vejo o lado dela
Não consigo sentir que ela errou
Esse buraco deixado por ela…

[Orgulho]
Deixe essa mulher de lado
Você não vê isso como um ato ingrato?
Indiferente se foi impensado
Por mais que ela não queira, fato é fato

[Eu]
Tentei falar, tentei me expressar
Meu coração tentou e não chorou
Acho que foi você pra me atrapalhar
Nem tirar isso do peito deixou

[Raiva]
Não ouça o que te disseram
Se você continuar assim, mais sofrerá
Choro sincero mal chorado, te deixaram
O remorso nunca a deixará

[Eu]
Não quero que ela sinta remorso
É culpa minha por ser tão tolo
Independente do que penso, e reforço
Não sei se é dela o dolo

[Compaixão]
Ela fez sem querer
Se deixou levar por influências
Você a conhece, viu com seu viver
Lógico que não pensou nas consequências

[Eu]
Sei o que quer dizer
Acredito que tenha razão
Mas é difícil fazer
O que ela fez no meu coração

[Medo]
Ela nunca vai voltar
Vai ficar sozinho, acomode-se
E você nunca vai melhorar
Comigo aqui, acostume-se

[Eu]
Talvez seja o certo
Mas ouvir o que você diz é me enganar
Preciso de algo mais desperto
Pra me fazer acreditar

[Esperança]
Se aconteceu foi o destino
Não deixe que seus olhos percam
O belo brilho cristalino
As coisas ainda melhoram

[Eu]
De fato acho devo te ouvir
Lembrar o que me fez feliz
Vou deixar meu coração sentir
Talvez o que ele sempre quis
Fortalecer para impedir
Que isso me torne mais uma vez infeliz

[Razão]
O que foi é passado
O que você sente bem breve será
Seu coração foi arrasado
Mas num futuro próximo se recuperará

[Eu]
Vocês todos, cada um com uma visão
Tantos pontos de vista
Talvez por enquanto seja errôneo ouvir o coração
Ouvir a razão que não me fez artista

[Todos sentimentos]
É difícil de viver
Complicado é sofrer
Conosco vai aprender
A se reestabelecer
Aos poucos se fortalecer
Para que possamos prevalescer
Indiferente do que aparecer
E evitar o mal de outro ser

—-)-

Musa. DCLXVI

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